Estou disponibilizando uma excelente video aula de trompete para iniciantes! Vale a pena conferir e deixa comentários sobre o que você achou.
O vídeo fala sobre:
1 - Tipos de trompete;
2 - Como segurar o trompete;
3 - Aquecimento;
4 - Embocadura;
5 - Qualidade de som;
Segue o vídeo
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Buzzing
Buzzing
O Buzzing é um bom exercício para fortalecer a embocadura
dos trompetistas, segue dicas de como fazer e algumas recomendações.
O Buzzing ou popular abelhinha, é a vibração produzida pela passagem
do ar através dos lábios semi-fechados. Esta vibração é que produz o som
dos instrumentos de metais.Um bom som passa por uma boa qualidade do buzzing portanto, treinar é muito importante entretanto não de qualquer forma. Seguem aqui algumas dicas:
1 - Aperte seus lábios e sopre para fazer um som de zumbido. Tente manter seus lábios esticados e juntos.
2 - Não force muito, trabalhe até que você sinta os músculos forçando mas não exagere. Lembre-se que sua embocadura é feita por músculos que precisam ser trabalhados e se cansam também.
3 - O tempo recomendado é de 5-a-10 minutos por dia, durante 4 semanas. Reduza o seu tempo total de buzzing após o período de 4 semanas. Neste ponto, 1 a 2 minutos por dia é suficiente.
Segue um vídeo muito interessante que mostra exatamente como fazer:
quarta-feira, 26 de março de 2014
Dicas sobre trompete
Dicas Gerais
Seguem algumas dicas gerais sobre os cuidados com o trompete.
Fonte: Home Page do prof. Sylas Xavier (Veja mais sobre esse assunto no site www.clinicadeembocadura.com)
Introdução:
Apresentamos abaixo algumas dicas sobre
limpeza, conhecimentos gerais e até alguns mitos que pairam sobre todos
os trompetistas. Caso queiram completar ou mesmo melhorar as dicas é so
mandar email que eu irei editar.
Dicas:
• O banho no instrumento, tanto dourado quanto prateado, muito
utilizado pelos músicos mais vaidosos, altera a qualidade sonora só
quando a parte dourada é laqueada.
• Mudar de instrumento
freqüentemente, não ajuda muito a conhecer que tipo de som você
deseja; o mesmo pode ser aplicado ao bocal.
• A falta de limpeza do instrumento
torna o som opaco, acontecendo o mesmo com o bocal.
• Nunca use saliva para lubrificação
dos pistons porque, esse hábito desgasta o metal por causa do ácido
da saliva.
• Use somente água morna e sabão
neutro para a limpeza do isntrumento. Recomenda-se que essa limpeza
geral seja feita com a regularidade mínima mensal.
• Nunca use produtos abrasivos para
limpar seu instrumento externamente, use qualquer creme dental, faz o
mesmo efeito e pode ser usado no bocal também.
• Não existe bocal perfeito, e sim o
bem fabricado.
• O período de adaptação de um
bocal é no mínimo de 3 meses.
• Bordas muito afiadas diminuem a
resistência e causam ferimentos irreparáveis aos lábios.
• Bordas com muito apoio são ideais
para todas as regiões.
• Todo bocal bem fabricado, entra
sempre o mesmo comprimento dentro do trompete.
• Taças em V tem amplitude sonora
diferente das convencionais.
• Bocal com shank amassado
(parte traseira do bocal) dificulta a afinação e estraga o leadpipe
(onde é encaixado).
• Bocais com furação muito larga
aumentam o volume sonoro mas, perdem o brilho sonoro.
• Bocal sem banho
dificulta a emissão da vibração e faz muito mal a sua saúde pois
contém metais pesados.
• Bocais de muita profundidade não
são ideais para se tocar trompete, pois sua freqüência sonora é
incompatível com o brilho de um bocal mais raso.
• O corpo do bocal altera a projeção
porque, quanto maior massa menor a vibração do corpo do mesmo.
• É recomendado não usar o mesmo
bocal para tocar erudito e popular, são sons completamente
diferentes.
• Ao guardar, evite deixar o bocal
preso no instrumento, pois a saliva irá secar, causando o travamento
do mesmo no leadpipe (parte do instrumento onde se encaixa o
bocal).
• Sempre que mudar de bocal, procurar
um do mesmo tamanho, a adaptação é muito mais rápida.
• Nunca mude de bocal várias vezes
seguidas sem antes se adaptar ao que já usa (pode destruir a
embocadura).
É fundamental conhecer mais sobre seu instrumento e as técnicas ideais para que você obtenha um maior avanço musical.
É fundamental conhecer mais sobre seu instrumento e as técnicas ideais para que você obtenha um maior avanço musical.
Fonte:
Fonte: Home Page do
prof. Sylas Xavier (Veja mais sobre esse assunto no site
www.clinicadeembocadura.com)
Efeitos no Trompete
Breve artigo com alguns efeitos que podem ser produzidos no trompete
Surdinas
As surdinas, são equipamentos que colocados na campana
do trompete abafam e alteram o timbre do instrumento. São construídas em
madeira, metal, plástico, papelão, ou fibra de vidro. Dependendo do
material empregado, conferem ao instrumento um timbre opaco ou
metálico.
Pelos efeitos adquiridos por elas, são muito utilizadas
nas orquestras de jazz e sinfônicas. Exemplo a escutar: Flight of the
Bumblebee de Rimsky-Korsakov, interpretado por Winton Marsalis.
Notas Duplas
As notas duplas são outro efeito interessante que pode
ser feito no trompete. Obtem-se o efeito tocando uma nota e cantando
outra ao mesmo tempo. Se elas estiverem afinadas o ouvido escutará uma
terceira nota, quem sabe um acorde maior.
Por o efeito ser produzido com o volume baixo, essa técnica é aplicada somente em solos ou em música de câmara.
Glissandos
Do francês Glissando significa escorregar. Cria-se esse
efeito através do aumento da pressão do ar e da contração dos lábios,
passar rapidamente pelas diversas notas da série harmônica.
De todos os instrumentos de metal, o trombone é o que
consegue produzir um glissando mais perfeito ao deslizar a vara. No
trompete se produz esse efeito com o aumento da pressão dos lábios como
já citado e com a ajuda dos pistos do instrumento.
Um exemplo muito famoso desse efeito é o solo de trombone no Bolero de Ravel.
Vibrato
Ele pode ser produzido de diversas formas: pela vibração
do diafragma, das cordas vocais do maxilar inferior e até mesmo pela
vibração do instrumento com as mãos.
Frullatto
O frullatto é produzido com a pronuncia de rrrrr quando se toca uma nota. Imitando-se assim o som de um motor de carro.
Esse é um efeito muito utilizado nas orquestras de jazz. Exemplo a escutar: Caravan, interpretado por Duke Ellinghton.
Bocais de trompete
Bocais
Um artigo sobre bocais, está em elaboração mas contem algumas informações interessantes.
Contribuições são bem vindas
Bocais
O bocal é a peça do instrumento que é responsável por receber a vibração dos lábios, e repassar esta vibração para a coluna de ar no o interior do instrumento que irá modular estas vibrações conforme o comprimento do tubo do instrumento que pode variar com as chaves que estão selecionadas no momento e amplificar gerando o som.O bocal influencia diretamente o timbre e a altura do som produzido pelo trompete, deve-se levar em conta as características do bocal para cada tipo de som que se deseja produzir. A escolha do bocal é muito particular e não há uma regra definida que se aplique a todos, entretanto, para os instrumentistas iniciantes, podemos recomendar as numerações entre 7 à 5 (numeração padrão dos bocais BACH).
A figura abaixo apresenta o corte de um bocal e as suas partes:
Características de cada parte:
|
Materiais dos bocais:
Existem aproximadamente 5 tipos de materiais utilizados para a confecção de bocais para trompete entre eles:Folheado a ouro:
Para uma pequena porcentagem da população e os mais luxuosos trompetistas, existe uma opção disponível para dourar teus bocal.Para algumas pessoas que são alérgicas a prata, este é o melhor opção (mas não a mais barata) para que o instrumentista não tenha desconforto com o bocal. Ouro não mancha, por natureza, requer pouca manutenção e bastando lavar regularmente com água e sabão.
Banhado a Prata
Banho em prata é padrão em todos os bocais, pois é a melhor relação custo-eficácia, e é um bom material em termos de qualidade sonora. Não é tão confortável nem tão caro como o ouro, mas ainda tem propriedades e qualidades que são, por vezes, necessário para alguns estilos musicais. Alem de emitir um som mais claro e brilhante do que o ouro sendo bom para os estilos musicais que necessitam clareza e projeção. Além disso, é mais barato do que o ouro, mas requer uma maior manutenção, devido sua tendência de oxidar facilmente. Pode ser polido com polidor de prata para retornar ao seu brilho natural.
Plástico
Uma terceira opção é um bocal de plástico feito de plástico Lexan. Alguns dos aspectos positivos destes bocais são de que elas são muito duráveis e não amassam como os bocais de metal e são muito baratos em comparação com os bocais de metais. São comumente usados para tocar em condições exteriores devido sua característica de "esquentar" muito rápido. Eles são amplamente utilizados por instrumentistas em marcha (militares) devido a estas características listadas acima. O aspecto negativo deste tipo de bocal é que pode não ter o mesma qualidade sonora e sentimento como os bocais de metal.
Outros
Duas recentes adições ao mundo do bocal são os bocais de aço inoxidável e titânio. Eles são relativamente raros, sendo produzido por poucos fabricantes. Os bocais de Aço inoxidável e titânio tem muitas vantagens para os bocais clássicos, incluindo, um som mais centrado devido o aço inoxidável e o titânio não absorverem tanto as vibrações como os bocais tradicionais. Requerem muito menos cuidados,entre outras vantagens. Entretanto, eles são muito mais caros.
Bocais indicados
A escolha do bocal é algo muito individual e depende de sua formação bocal e como seu bocal encaixa na sua boca. As dicas que serão apresentadas abaixo são apenas sugestões.
Iniciantes: Geralmente com bocais como o
11C4-7C (Yamaha), 7C (Bach) ou 7C (Giardinelli). É recomendável ficar
com o tipo de cup e backbore que venha com um desses bocais. A escolha
da borda (larga) é uma área em benefício do estudante neste estágio,
desde que a escolha seja de acordo com a formação dentária, lábios e o
maxilar do estudante. Há ocasiões em que se escolhendo um bocal com um
diâmetro maior será melhor para o estudante. Se após algumas semanas o
estudante ainda tiver problemas produzindo um tom, tente uma borda mais
larga.
Em muitos casos em especialmente se o estudante tem os
dentes frontais muito largos ou usa aparelhos, uma borda mais larga
ajudará a soltar os lábios, permitindo assim uma vibração mais fácil.
Intermediários: Nesse estágio o
estudante terá dessenvolvido maior resistência e poderá mudar para um
bocal mais largo. É recomendável ficar com um cup e backbore de tamanho
médio. Uma típica mudança seria de um 11C-7c ou equivalente para um 14C4
(Yamaha), Bach 5C ou Giardinelli 5C. Mudando para um bocal ainda mais
largo dará um som mais cheio e um tom mais ressonante.
Avançados: Se o trompetista está
tocando em uma banda de jazz, especificamente se o repertório é pesado,
ele optará para um bocal que realce os registros agudos tão como
produzindo uma qualidade de tom que o ajudará a dar as "cortadas" na
banda. Isso geralmente significa escolher um cup e backbore menor como
os 13A4a (Yamaha), Schilke 13A4a ou os 14A4a (Yamaha), Schilke 14A4a e o
Giardinelli 6S. Trompetistas estudando um método de jazz provavelmente
preferirão um tom mais cheio, sendo o bocal um 13B4 (Yamaha), Bach 6C ou
um 14B4 (Yamaha), Bach 3C, ou o Schilke 15B. Se o estudante está
interessado em tocar em uma orquestra sinfônica, então provavelmente
escolherá um 16C4 (Yamaha), Bach 11/2C, Giardinelli ST-2 ou um 17C4
(Yamaha), Bach 1C ou o Giardinelli 3C.
Fontes: Wikipedia, http://www.csr.com.br/trompete3.htm,
História do trompete
O Trompete
Descrevo aqui um bréve histórico sobre este instrumento apresentando suas origens, características e atualidades
Introdução:
O Trompete é um instrumento de sopro da classe dos metais também conhecido como Pistão, feito em metal contêm uma campânula que é responsável pela amplificação do som, contêm pistos que alteram o caminho de passagem do ar pelos tubos do trompete aumentando ou diminuindo a distância percorrida pelo ar no interior do instrumento, contêm um bocal onde o trompetista posiciona os lábios e pela vibração dos lábios e a velocidade do ar para o interior do instrumento o som é produzido.História:
|
Antigamente os antigos habitantes utilizavam tubos feitos com cana, madeira, chifres de animais e outros materiais para produzirem sons. Estes trompetes foram muito utilizados pelas civilizações natigas, notadamente os egípcios, os Assírios e os Hebreus. Estes instrumentos eram muito usados para fins militares e religiosos e produziam apenas os sons naturais de vibração da coluna de ar e o som era determinado pelo tamanho do instrumento, estes instrumentos são conhecidos como trompetes naturais, trombeta e também corneta. |
Com a evolução das técnicas de manipulação de metais estes tubos passaram a
serem feitos de metal como a prata, o bronze e o latão.
O trompete foi muito utilizado na época do Império
Romano mas praticamente desapareceu da Europa com a quedo deste Império
ressurgindo no período das cruzadas quando foi encontrado com os
sarracenos que o utilizavam para fins bélicos. No período da idade média
o trompete foi ganhando státus de instrumento musical e não mais apenas
para fins bélicos, por volta de 1400 os fabricantes de trompetes
desenvolveram os trompetes curvados, que eram mais compactos,
facilitando o uso.
Estes trompetes eram fabricados com metal batido e feito
em duas partes, a primeira éra um cano com duas voltas e a segunda era a
campânula, a campânula e o tubo eram soldados com cera de abelhas e
rinham ornamentos nas junções para esconde-las. Os bocais destes
instrumentos eram diferentes, suas bordas eram achatadas e largas, a
garganta tinha um diametro maior e o "shank" era mais comprido e largo.
Aos poucos o trompete foi sendo utilizado para tocar nas
igrejas, orquestras da corte e festas das cortes européias e os
trompetistas foram ganhando estatus chegando a serem escolhidos pela
corte e os demais cidadãos serem proibidos de tocar o intrumento.
Na idade média, mais especificamente no período barroco, a
necessidade de produzir sons em outras freqüências que não as
fundamentais do
instrumento levaram alguns construtores destes instrumentos a criarem
maneiras
de alterar o comprimento do tubo e aumentar ou diminuir a freqüência do
som
produzido, após muitas tentativas e inventos surgiu, em 1815, os pistos.
A superioridade do sistema de pistos ficou evidente sobre os demais
sistemas de vara, ao ponto de tornar-se universal e foi adotada pela
maioria dos fabricantes de trompetes.Produção do som:
O som é produzido pelo sopro do ar através da boca fechada, produzindo um som "vibrante" para dentro do bocal e dando início a uma onda estacionária formada pelas vibrações na coluna do ar no interior do trompete A freqüência de vibração do ar é determinada pelo comprimento do tubo, velocidade do ar no interior do instrumento, ângulo de entrada do ar no tubo. O trompetista pode produzir uma série de sons harmônicos alterando a abertura e a tensão dos lábios junto ao bocal; esta interação entre os lábios e o bocal é chamada de embocadura.Os trompetes modernos têm três pistões, cada um dos quais se aumenta o tamanho da tubulação quando são acionados diminuindo assim a freqüência de vibração do som. O primeiro pisto abaixa o tom do instrumento em 2 semitons, o segundo pisto diminui a freqüência de vibração do instrumento em 1 semitom, e o terceiro em 3 semitons. Alguns trompetes do tipo Picolo tem um pisto adicional que abaixa a freqüência de vibração do som e 5 semitons. A combinação destes pistos, separados ou individuais é capaz de garantir ao trompete a execução da escala cromática. O registro da combinação dos pistos 1 e 3 não é uma harmônica perfeita e tem um pequeno desvio da freqüência da nota que se deseja executar, alguns trompetes possuem um mecanismo que compensa, através do aumento de um dos tubos, esta pequena imperfeição.
A figura abaixo apresenta as notas produzidas por cada configuração de pistos - Creditos: MacGyverMagic
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